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Jiade ou jihad (em árabe: جهاد; romaniz.: jihād) é um conceito essencial da religião islâmica e significa "empenho", "esforço" ou "luta" — o significado exacto dependerá do contexto. É habitualmente entendida como "guerra santa" travada contra os inimigos da religião muçulmana. Aquele que segue a jihad é conhecido como mujahid. Num segundo sentido, que surgiu posteriormente ao primeiro, pode significar uma luta interior, mediante vontade pessoal, de se buscar e conquistar a fé perfeita.
Há duas formas de atualmente de entender a Jihad, a "maior" e a "menor". Porém, Ahmed Al-Dawoody diz que a palavra jihad surge frequentemente no Alcorão, com ou sem conotações militaresː dezessete derivados de jihad ocorrem quarenta e uma vezes em onze textos de Meca e trinta de Medina, com os seguintes cinco significados: esforço por causa da crença religiosa (21), guerra (12), pais não muçulmanos exercendo pressão, ou seja, jihad, para fazer seus filhos abandonar o Islã (2), juramentos solenes (5) e força física (1).
A "Jihad Maior", é descrita como uma luta do indivíduo consigo mesmo, pelo domínio da alma; e a outra: a "Jihad Menor", é descrita como a luta armada que os muçulmanos fazem contra os adversários do Islão.
Esta divisão só surge, porém, no século XI num livro de al-Khatib al-Baghdadi que transmite aquele referido dito de Maomé. Ou seja: antes deste período apenas havia uma jihad e essa, de acordo com os textos fundacionais do Islão, era a "Jihad Menor" como se pode ver na surah 4:95 do Alcorão. Com efeito, nenhuma das quatro escolas de jurisprudência sunitas, nem a tradição xiita, se referem à "Jihad Maior". Mas não só: nenhuma das seis maiores colecções de hadith (Sahih Bukhari; Sahih Muslim; Dawud; al-Sughra; Tirmidhi e Ibn Majah), que a seguir ao Corão são os textos mais importantes para a formação identitária e teológica do Islão, se referem, nas 200 vezes que se reportam a jihad, à "Jihad Maior", mas apenas à jihad de luta exterior e conquista. Ou seja: dizer que a verdadeira jihad é uma luta interior é, não só, uma posição herética face àquelas escolas ortodoxas de jurisprudência, mas ir contra as próprias palavras do profeta muçulmano Maomé que, por exemplo, disse: